CINEMA
Por Marrom Glacê
Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc
apresentam:
HOMO DOC
DOCUMENTÁRIO HÍBRIDO RETRATA QUESTÕES VIVIDAS POR LGBTQIA+
HOMO DOC, dirigido por Julio Wenceslau, mistura ficção e realidade para promover a reflexão acerca dos dramas que marcam toda uma comunidade, composta pelos mais diversos tipos e histórias.
O que você tem medo de perder? Eis a pergunta que permeia diariamente as histórias de pessoas que compõem a sigla LGBTQIA+ e que é o mote para o documentário HOMO DOC, que estreia no dia 30 de março às 16h no canal do YouTube – https://www.youtube.com/channel/UCNqLixtpRgTKB7y7FEUYC8w e também pelo Instagram @homo.doc. Histórias ficcionais, criadas pelo roteirista Jozias Benedicto, depoimentos reais e fatos históricos se entrelaçam nas vozes dos quatro atores que compõem o elenco e que trazem à tona temas como união civil, família, luta, HIV/AIDS, representatividade política, racismo, transfobia e censura.
Curta-metragem com 15 minutos de duração, HOMO DOC foi realizado com recursos do Governo Federal, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Aldir Blanc. O documentário surge do encontro dos artistas envolvidos com a ficção e com personagens da vida real. Além das histórias e personagens criados por Benedicto, o projeto ainda contou, em sua elaboração, com entrevistas e coletas de depoimentos realizados a partir de uma longa lista de questões vividas dentro da comunidade LGBTQIA+, da qual inclusive maior parte do elenco faz parte e sobre a qual uma pesquisa já estava sendo elaborada há cerca de dois anos para a criação de um espetáculo teatral.
“Percebemos que trazer fatos reais e pessoas em seu local de fala auxiliaria na identificação da população através do que chamamos de ‘efeito espelho’. O real narrado, através de depoimentos e contextualização histórica, sendo espelhado nos personagens, fortalecendo o pensamento de que, o que se vê na ficção, também pode e muitas vezes, é real. Dessa forma atravessam a tela, estabelecendo esse efeito refletido entre o espectador e a obra, mostrando que ficção e realidade caminham juntas. As histórias que ouvimos, lemos e contamos, estão acontecendo por aí, em toda parte”, explicam, em coro, os idealizadores do projeto.
PARA TODOS, TODAS E TODES
Se a proposta é refletir sobre inclusão social, o curta-metragem estará disponível com legendas e linguagens em libras, bem como legendas em inglês e espanhol. Tudo para que a reflexão atinja o maior número possível de pessoas. Afinal de contas, como o diretor do documentário, Julio Wenceslau, destaca, “a relevância do debate e desse projeto não está pautada somente para a classe LGBTQIA+, mas igualmente para a sociedade em geral”.
Um dos personagens retratados no curta é representado pelo ator Angelo Mayerhofer. A partir dele, se discute os direitos dos gays que mantém uma união estável durante anos. Quando um dos companheiros morre, contaminado pela Covid-19, os familiares excluem o outro que ficou de qualquer tipo de partilha. Algo recorrente na vida de casais LGBTQIA+, visto que muitas famílias se recusam a aceitar a orientação sexual de seus filhos e filhas.
“A extinção da homofobia e/ou qualquer tipo de preconceito é uma luta que precisa cada vez mais ser levada a sério. E, sendo assim, a família possui um lugar de destaque nessa luta, haja visto que ela ocupa um papel importantíssimo na formação de todo e qualquer cidadão. O convívio familiar, local onde se deveria promover segurança e respeito é, muitas vezes, cenário de relações conflituosas e palco de agressões físicas e morais. Ou seja, se dentro de casa o desrespeito é rotineiro o que esperar dessa sociedade perversa, cruel e aterradora? Esse é um dos motivos pelos quais acredito que tais reflexões são pertinentes e fundamentais”, completa Wenceslau.
Outros personagens se destacam no documentário: o gay enrustido, vivido pelo ator Anderson Nuud, que não se sente parte de uma comunidade e renega sua sexualidade vivendo na chama “fachada” heterossexual; o soropositivo interpretado por Danie Vaz, que critica o conservadorismo vigente e a consequente desunião dos LGBTQIA+; e um artista representado por Felipe Gouvea, que vê seu trabalho censurado e sofre ataques de conservadores na internet. Assuntos bastante atuais no Brasil de 2021.
BASTIDORES E LIVES
O público ainda poderá conferir todo o processo de criação do documentário via internet. Ações audiovisuais com relatos e apresentação de toda a equipe, bem como os depoimentos recolhidos também poderão ser assistidos nas plataformas digitais (YouTube e Instagram). E, para fechar, será realizada uma live, no dia 30/03, às 20h, para que os membros da equipe possam interagir com o público.
SERVIÇO:
30 de MARÇO – 3ª feira
Lançamento do filme: 16h
Live de apresentação: 20h
Onde:
YouTube – https://www.youtube.com/channel/UCNqLixtpRgTKB7y7FEUYC8w
Instagram – @homo.doc
Exibição Gratuita
FICHA TÉCNICA:
Autor & Roteirista: Jozias Benedicto
Direção: Julio Wenceslau
Direção de Fotografia/ Edição: Felipe Carvalho Da Fonseca
Programação Visual: Magno Laureano
Diretor Marketing: Felipe Gouvea
Assistente Marketing: Caio Lisboa
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Acessibilidade: Karine Rocha
Elenco: Anderson Nuud, Angelo Mayerhofer, Danie Vaz e Felipe Gouvea
Convidados: Salvador Corrêa, Suzy Brasil, Tatiana Crispim e Zitto Bedat
Produtor Associado: José Lorêncio Ramos Filho
Produção: Anderson Nuud, Angelo Mayerhofer, Danie Vaz e Felipe Gouvea
Assistente Produção: Caio Lisboa
Making Off & Still: Magno Laureano