TEATRO

 

 

Por Marrom Glacê

 

 

Coletivo Projeto Cia apresenta de forma online a partir do dia 23 de abril  “LAS PELANCAS”, projeto que já foi apresentado no Festival Internacional Panorama de Dança, no Rio de Janeiro, e no Festival Auteurs de Trouble, em Lyon, na França

 

Em cena, quatro personagens, os velhinhos, com suas manias, memórias e relações em um espaço de convivência. Nos dias 23, 24 e 25 de abril, o espetáculo “LAS PELANCAS” apresenta com humor e reflexão os aspectos presentes na vida daqueles que chegam à terceira idade. O público poderá assistir à peça, ao vivo, em cinco sessões, exibidas online com venda de ingressos à R$5,00, pelo site www.even3.com.br/laspelancas.

Na direção, coreografia e interpretação, os artistas Mery Horta, Saulo Eduardo, Taísa Magno e Yasmin Coelho formam o Coletivo Projeto Cia desde 2011. LAS PELANCAS começou como uma célula coreográfica que foi apresentada no Festival Internacional Panorama de Dança, em 2011, e no Festival Auteurs de Troubles, em Lyon, na França, no ano seguinte. Desde então, o grupo desenvolve a pesquisa do gesto mínimo, que desencadeou na criação de LAS PELANCAS, apresentado diversas vezes e contemplado, em 2015, com o prêmio Viva o Talento!, da Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.

O espetáculo online, patrocinado pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, é, segundo Saulo Eduardo, diretor, coreógrafo e intérprete de LAS PELANCAS, uma oportunidade de celebrar os idosos que estão próximos de nós ou que podem ser nossos desconhecidos. “Vemos os idosos, os quais chamamos carinhosamente de velhinhos, como aqueles que acumulam sabedoria e podem nos ensinar muito sobre a vida, mas que também possuem defeitos e qualidades, que amam, sofrem, que muitas vezes se sentem só, porém dão risadas e enfrentam a vida. Nosso espetáculo é uma singela homenagem a essas pessoas que nos inspiraram a criar os quatro velhinhos e também aos velhinhos que desejamos ser no futuro, pois sabemos que com as precárias condições sociais que temos, envelhecer é um privilégio no Brasil”.

O público poderá se divertir com as manias, implicâncias, deboches, carinhos, lembranças, algumas das situações vividas por essas personagens, que tem paixões, desavenças, mágoas, sentem saudade e vivem, como qualquer outro ser humano, de qualquer idade. “Algumas pessoas não conseguem visualizar nos idosos suas especificidades que é o que torna essa fase da vida única. Isso é reforçado por vivermos em uma sociedade que é altamente produtivista na qual o corpo que não produz mais em relação ao que essa sociedade entende como produtivo, é desconsiderado. LAS PELANCAS joga luz nesse mundo que as pessoas não querem ver e traz para o público, de forma poética, os afetos, as manias, as potências desse período da vida, desse corpo que através de gestos mínimos expressa seus desejos e anseios. Em resumo, falamos aqui de um direito ao amor e à vida”, completa Mery Horta, também diretora, coreógrafa e intérprete.

SINOPSE:

Um casal de velhinhos que se ama. Porém, um vive reclamando do outro. A velha esquecida que dorme em qualquer lugar que se encosta, acumuladora de objetos que vê neles uma utilidade musical. E a velha mais velha que todos os velhos juntos, aquela que se vê no direito de mandar, de ser rabugenta, mas que não se imagina sem os seus queridos amigos por perto, mesmo sabendo que o tempo irá levá-los para algum lugar. Assim, todos esses quatro velhinhos cheios de vida celebram os momentos que o tempo lhes brindou.

Link para visualização do teaser do espetáculo:

SERVIÇOS:

Apresentações online:

Dias 23, 24 e 25 de abril

Sexta, 19:30

Sábado, 17:00 e 19:30

Domingo, 17:00 e 19:30

Ingressos: R$ 5,00

Compras pelo site: www.even3.com.br/laspelancas

Site: https://coletivoprojetocia.wixsite.com/laspelancas

Instagram: @coletivo.projeto.cia

Ficha Técnica

Direção, coreografia e interpretação – Coletivo Projeto Cia.:

Mery Horta, Saulo Eduardo, Taísa Magno e Yasmin Coelho

Iluminação – Jhenifer Fagundes

Trilha – Ravi Fornari

Cenário – Eric Fuly

Figurino – Eric Fuly e Conceição Horta

Câmera e transmissão ao vivo – Luiz Gomes

Assistente de produção – Laís Castro

Operador de áudio – Ramon Castellano

Apoio – Festival Margem Visual – Mó Coletivo

Tempo: 45 minutos de espetáculo + 30 minutos de bate-papo com o público