POEMA
Por C. Alfredo Soares
E o amor?
O seu e aquele que emana de você para o outro, como ele anda?
Não vale amor platônico não correspondido. Falemos dos encontros.
Estamos vivendo dias difíceis e inseguros.
Nessa hora o amor é um grande aliado para superarmos as turbulências. Então faça como quem cuida de uma planta; regue, pode, areje e remova o solo se for preciso.
Veja, o amor não fica doente, quem fica somos nós.
O amor não nos quer dependente, pois ele é essencialmente livre. Talvez esse seja o melhor momento de você dar atenção a esse sentimento e aceitar ele como um presente divino.
Sem amor não se vive, sobrevive-se.
A vida perde o tom colorido e a gente fica doente sem admitir ou mesmo perceber. Conheço pessoas que vivem dando amor e recebendo consideração e se contentando. No fundo elas sequer consideram o amor próprio.
Gente, amor se retribui com amor. Ninguém é indiferente à presença dele. Se não for desse jeito fuja deste lugar imediatamente, não se deixe refém de quem não merece sentimento tão nobre.
Nesse tempo de pandemia é urgente amar, o medo tem comprometido os relacionamentos, contudo, quem tem um amor e com ele se agasalha, também agasalha o outro na espera de dias melhores.
O amor é valente, é farol no caminho, não pode nunca ser deixado de lado.
O amor é ouro, não pode escorrer pelas mãos.
Fique atento e seja feliz nessa vida. É preciso ter coragem pra admitir e aceitar o empoderamento que ele dá. Tudo tem seu preço. Abra-se para o amor e seja feliz de verdade.
Quem disse que você não é capaz?