CRÔNICA
Por Leonel Kimus Esteves
Em uma guerra convencional ou uma guerra de dissuasão há meio convencionais de ataque como submarinos, aviões e infantaria e até drones.
Ocorre que com o expansionismo na OTAN e a anexação de 15% do território da Ucrânia em um referendo questionável o conflito parece longe de ter seu fim. Circula nas redes que a Rússia através do sua 12º diretoria principal responsável pelo transporte de armas nucleares está caminhando em direção a fronteira da Ucrânia.
Para quem duvidava até mesmo de uma invasão, não deve subestimar uma nação que nada teria a perder em estabelecer através da Guerra uma Nova Ordem Mundial.
Ralph Waldo Emerson, um famoso escritor, filósofo e poeta estadunidense disse: ‘
Não existe privacidade que não possa ser penetrada. Nenhum segredo pode ser mantido num mundo civilizado. Sociedade é uma bola mascarada, onde todos escondem seu verdadeiro caráter, e o revela escondendo-o,’
Dentre as várias suposições que correm na Internet, com a ajuda do ocidente aumentando cada vez mais e com o recebimento de armas mais avançadas principalmente pelos EUA, a Ucrânia fez uma contraofensiva e evitou que a anexação russa fosse ainda maior.
A anexação apressada de parte do território ucraniano foi um jogo de xadrez para dar legitimidade a Vladimir Putin a invocar a Constituição para proteger a integridade territorial russa com a opção de armas nucleares, ainda que tais áreas anexadas sejam objeto de discussão pois a guerra ou operação militar como Moscou chama tem suas contradições, ainda que motivada pelo expansionismo da OTAN desde a segunda guerra mundial.
O movimento russo de transportar a 12 ª diretoria responsável de armas nucleares de forma gradual, terrestre e em direção a Ucrânia é um teste de fogo para os EUA e a OTAN.
Até que ponto valerá a pena a destruição integral de toda Europa em prol do orgulho de impedir a linha cinzenta que separa o uso ou o não uso de um bombardeio nuclear tático. Esse tipo de operação nuclear pode desencadear uma crise humanitária nunca vista antes na História, e os peões do xadrez indicam cada vez mais isso.
Um cenário alternativo que se desenha numa eventual proposta de paz seria a manutenção dos territórios anexados pela Rússia e o fim do conflito. No entanto, dada as ambições políticas de Putin, uma vitória tática sobre a Ucrânia, país pelo qual os russos consideram parte da sua nação, traria um forte crescimento da oposição política na Rússia e uma sensação da derrota, haja vista que a OTAN continuaria se expandindo para o leste, haja vista o pedido de inscrição na Organização do Tratado do Atlântico Norte por Suécia, Finlândia e o que sobrar da integridade territorial da Ucrânia.
Mais anexações podem levar o conflito para um patamar perigoso e um eventual cessar fogo coloca o oriente e o ocidente numa queda de braço pesada e total perda da confiança mútua.
A rebeldia, a revolução, a manifestação e ser o antissistema mostra que você percebe que não é apenas um sobrevivente, você luta e luta bravamente. Somos mais resistentes do que qualquer coisa que a vida jogar em nossos destinos. Cada cicatriz é uma confirmação que uma ferida sara. Mas essas cicatrizes que uma guerra pode produzir, nem todos poderão suportar ou estar vivos para presenciar. Só quando o mundo perder algo de valor, o mundo dará o verdadeiro significado a poesia, a natureza, a paz e a vida. Ainda acredito na poesia. Tentemos construir uma relação entre a ciência e a poesia para trazer luz contra o ódio e o fanatismo. Talvez consigamos ou nunca, a resposta, esperemos por ela. A escolha é sua caro leitor.